
Metais Pesados

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Os chamados metais pesados possuem, geralmente, altos valores de número atômico e massa atômica. Um critério utlizado para a definição desses elementos é a formação de sulfetos e hidróxidos insolúveis, a formação de sais que geram soluções aquosas coloridas e a formação de complexos coloridos. Além disso, apresentam densidade mais elevada que a dos demais. É por essa razão que eles são chamados de “pesados”.
É muito comum a associação de que os metais pesados apresentam efeitos adversos à saúde. Entretanto, existem 14 metais essenciais para os seres humanos: cálcio, potássio, sódio, magnésio, ferro, zinco, cobre, estanho, vanádio, cromo, manganês, molibdênio, cobalto e níquel. Alguns deles, em baixas concentrações, são fundamentais ao metabolismo. A ausência de alguns desses metais pode ocasionar problemas graves, como anemia (deficiência de ferro) e má formação óssea em crianças (deficiência em cálcio).
Os principais metais presentes no corpo humano e algumas de suas fontes alimentícias estão listadas na tabela abaixo.

Alguns metais, por sua vez, podem causar intoxicações e graves problemas de saúde. Na tabela abaixo estão listados esses metais e seus principais impactos na saúde humana.

Como informação adicional, segue uma imagem que mostra os limites estabelecidos pela legislação brasileira para o descarte de efluentes e de potabilidade de água para consumo humano. A legislação não se aplica a todos os metais conhecidos, mas apenas àqueles que são comumente encontrados em águas naturais ou residuárias e que podem acarretar riscos à saúde e ao meio ambiente. O mercúrio é o metal que apresenta a maior toxicidade.

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Fontes:
Lima, V. F.; Mercon, F. Metais Pesados no Ensino de Química, Química Nova na Escola, v.3, n.4, 2011